8.2.06

Fondüe

O meu corpo é templo da tua presença
Tanto e quanto foi marcada minha existência
No fim eu sempre te encontro, e desencontro
Mas de te sentir por um só segundo, fê-lo profundo
Tramas e tremas, mantas e mantras
Traumas e flâmulas e fleumas e plumas
Sortes e cortes, venhas ser meu consorte
De manhas e de manhã
Entre velas e avelãs, sou tua diva e teu divã
Acordar e concordar com teu contorno
Aportar e apertar-te contra meu peito
Fazer um mar de amor nosso leito
Descobrir a forma perfeita, ser tua eleita
Suar, sorrir, sinos e cinas, filhos e filhas
Fondue para ti
Venhas e vinhos, queijos e beijos
Santas e sintas o calor dos desejos...

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