16.2.06

Pó de arroz

Perdi meu anel
E cada vez que o perco
Ele perdi...
Nunca tive, nunca o tive e mesmo...
Sabendo que ele me deixa
Em silêncio
Rouco
Pouco
Me ama tampouco
Não zela e revela-se louco
Falido! Mas me é tão querido
E amado
A lua me vela e por ele
Seu se faz nublado
Perdi minha inocência
Mas não a perdi, ingenuidade
Nem jamais pedi mais dela
Sou madura o bastante
Pra saber que homens perfeitos
São anjos sem asas
E tampouco são reais
Também não são plebeus
Nem nunca poderiam ser meus
Nem fiéis
São nuvens, vapores
Magia
Tanto quanto estrelas caindo
Por nada por tudo seria
E ele me perde
Não é jogo, não é vida
É só um sonho preso nos meus olhos
Agora pra sempre
E durante cada um de todos
Os dias que esta idéia compreende


26/02/02

2 comentários:

Unknown disse...

Quanto tempo não faço uma viagem por aqui. Sinto que esta crescendo, vivendo novas emoções e sentimentos. Para vc refletir:
Deus te joga de um sentimento ao outro
e te ensina por meio dos opostos,
de modo que terás duas asas para voar,
não uma.
Mathnawi II: 1552; 1554
Version by Camille and Kabir Helminski
"Rumi: Daylight"

Milton De Biasi disse...

May
Este é um favorito com certeza !
Daria até uma música porque tem um batida bem evidente !