31.7.12

Álbum

Descem as horas como regras negras e quentes Manchas de sol na visão de quem vem de fora com pressa Mesmo vento escapando pelas varandas e sono manso Ascendendo como o peito, a camisola e as cortinas... O horizonte já fletiu com o peso das minhas costas E recostada no vão da porta, reagindo ao sal e ao verão Chegam pontas, pontos, pintas e rugas nos cantos e vírgulas As personagens contam histórias simples e repetidas Mas repletas de fé e loucura de quem acredita mesmo nelas E assim as estórias viram verdades e assim passamos o tempo Que nos passa, impassível, e é passado e pronto!