Venerada, amada,
és invulnerável ao tempo,
que não te draga ao esquecimento,
e que te traga teu bem aventurado
Teu poço de veleidades
a mantém imune à memória
que escolhe o que permanece
e o que vai enfim embora
Teme assim só à solidão da vaidade
que ao te ter velada, não te compromete
- apesar das reminiscências e saliências tuas -
a mais ninguém ademais de ti mesma
08.05.07
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