30.1.05

Sob a sombra da tua omoplata

De mira em mirada
sigo murada: estufa
onde mora enclausurada
só a banho de sol...
chamo à tua altura
me encaixo no queixo
daquele que por direito
deita entre narizes

Mordaz amor
e amordaçada
pelas deliberadas ações
grátis? enquanto oxigênio é pago!
no clima do ar condicionado
destes palácios sem escadas e corrimãos
mas não morras! vens...
que eu te deixo abrigar-me
sob a sombra da tua omoplata
sobre o campo de pouso dos aviões

15.10.03

Nenhum comentário: