29.11.05

memórias de sal


de arroz, de poeira
tempestades de areia
há barcos nos meus fluxos
me navegando e ao mar
em mesmas ondas
e iguais correntezas
aeradas...
habituais memórias novas
hermeticamente fechadas
arfando o meu peito
que não é mais meu
há algum tempo

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