6.4.05

Inverno

Você sabe que sou louca
e todos somos um pouco e quanto
quero é conhecer dos teus lados
teu pecado, insano, em partes,
supor teus planos...
ultrapassadamente passados
a ferro, a seco.
presentes de Natal, Páscoa

Insuportável é o frio
ao atravessar a porta
suspender os cabelos
sem caber no teu bolso
desvelo, desespero
senão tulipa qual seria?
minha flor preferida

2 comentários:

Silvia Chueire disse...

Valem a pena estes poemas. Não pare. Leia e escreva.

Beijos
Silvia

Anônimo disse...

"Quando menos se espera ele chega, o pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, da lamúria, da hesitação. Sem ser programado, a gente pára pra pensar. É como espiar para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada, outras para um jardim de promessas. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar, reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem superficial que nos esmaga."
Lia Luft.

Continue escrevendo, abrindo portas.
Bj,
Fa.